Fichamento 2



CYSNEIROS, P. G. Novas tecnologias na sala de aula: Melhoria no ensino ou inovação conservadora? Informática Educativa, Vol. 12, No, 1, 1999 UNIANDES – LIDIE, p. 11-24.

Resumo
           
O texto está dividido em História da tecnologia educacional; Inovação conservadora; Internet, informação e educação; Uma concepção fenomenológica da tecnologia educacional, no qual discutem sobre o uso das novas tecnologias da informação caracterizado pela inovação conservadora em educação, aspectos da comunicação na sala de aula que podem ser transformados, ampliados ou reduzidos com os recursos da informática.
Citações principais do texto
“Nas grandes cidades, as salas de aula de tais escolas tem pouco espaço físico, são ruidosas, quentes e escuras, desencorajando qualquer outra atividade que não seja a aula tradicional. A arquitetura pobre e o mobiliário desconfortável e precário dificultam o trabalho intelectual de alunos e mestres. São instituições dependentes da administração central das redes escolares, em contextos de forte dependência da burocracia cristalizada e das oscilações de quem estiver no poder.” (p.12)

“O professor encontra-se sobrecarregado com aulas em mais de um estabelecimento, falta-lhe tempo para estudar e experimentar coisas novas recebem baixos salários.” (p.12)

“Nossa utopia é sempre tentar mudar a história futura para melhor, e não defendo posições tradicionalistas ou contrárias à tecnologia na educação. Vejo as novas tecnologias como mais um dos elementos que podem contribuir para melhoria de algumas atividades nas nossas salas de aula. Por outro lado, também não adoto o discurso dos defensores da nova tecnologia educacional, que mostram as mazelas das escolas (algo muito fácil de se fazer), deixando implícito que nossos professores são dinossauros avessos a mudanças. É um discurso tentando nos convencer a dar mais importância a objetos virtuais, apresentados em telinhas bidimensionais, deixando implícito que a aprendizagem com objetos concretos em tempos e espaços reais está obsoleta”. (p.14)

“O fato de se treinar professores em cursos intensivos e de se colocar equipamentos nas escolas não significa que as novas tecnologias serão usadas para melhoria da qualidade do ensino”. (p.15)

“Para a formação básica de uma criança e para resolução dos problemas que alguém encontra no dia a dia, as informações mais relevantes são aquelas amadurecidas pelas gerações passadas, pelo tempo, ou aquelas encontradas na própria comunidade, acessíveis através de meios mais simples como jornais e pelo contato humano no próprio  grupo social, não aquilo que está ocorrendo em Nova Iorque ou em Tóquio e colocado na Internet. (p.20)

“Dependendo do objeto, do sujeito (mais ou menos crítico), de sua história e da situação especifica, pode-se considerar as novas características ampliadas do objeto como mais reais do que aquelas conhecidas sem a ajuda de instrumentos. Pode-se, assim, confundir as duas dimensões de continuidade (em essência o mesmo objeto) e diferença (conhecido parcialmente de outro modo) entre a percepção ordinária e aquela mediada. Neste sentido, as realidades possibilitadas pelas novas tecnologias da informação podem ser alienantes, como nos relatos dos viciados em computadores”. (p.21)

“Esse tipo de construção de novas formas de ensinar e de aprender, de conhecimentos novos, exigirá do professor uma atitude permanente de tolerância à frustração e de pesquisa não formal, de busca, de descoberta e criação, no sentido tratado por Demo. Descoberta de usos pedagógicos da tecnologia já experimentados por outros, que exige comunicação, troca, estudo, exploração. Criação no sentido de adaptação, de extensão, de invenção. Em ambos os casos, fracassos e sucessos são faces da mesma moeda, com demonstra a história da produção humana de conhecimento e especificamente as histórias de sucesso em Informática na educação”. (p.23)

Comentários (parecer e crítica)

O uso da informática na educação amplia várias áreas no aprendizado da criança, além de interagir de forma mais fácil, agradável, compacta. Cabe ao professor usá-los de uma forma educativa ampliando o conhecimentos dos alunos.

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